sexta-feira, 19 de março de 2010

Jornalismo: abertura para o inesperado

Jornalismo: abertura para o inesperado
Quatro profissionais do jornal Folha de S.Paulo falam sobre o que é ser jornalista.

Para ser jornalista, é preciso saber ouvir, gostar do que faz, saber falar e interpretar. Na opinião de quatro profissionais da “Folha de S. Paulo”, vai muito além de escrever boas matérias. Segundo a editora do Painel, Renata Lo Prete, o repórter tem que estar aberto para o inesperado e ter curiosidade de ouvir o que as pessoas têm a dizer. Além disso, tem que conhecer de tudo sem se interessar somente por um assunto.
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Para o editor assistente de Esportes, Alec Duarte, o jornalista tem que gostar de notícia e de passar informações para o público. O coordenador da Agência da Folha, Júlio Veríssimo, concorda e diz que precisa ser mais que curioso, tem que ter vontade de contar história para alguém ouvir. Veríssimo ainda alerta para o fato do repórter ter que ouvir muito, falar pouco e só questionar na hora certa. “Jornalista tem que passar a notícia e não ser a notícia”, afirma.

Ouvir de tudo e de todos, saber gostar de perguntar e, principalmente, saber prestar atenção nas respostas, entender o contexto. Essa é a opinião do editor de Cotidiano, Rogério Gentille, que resume a idéia central dos outros entrevistados. A íntegra das entrevistas pode ser acessada no blog “Novo em Folha” (http://novoemfolha.folha.blog.uol.com.br/).

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